terça-feira, 28 de junho de 2011

Sonho impossível? - Parte 2

     Certo dia, quando estava saindo de casa, com sua bicicleta, como sempre fora para a sua escola, foi surpreendida por um carro que vinha em sentido contrário ao dela, e ela sem perceber nada, foi arremessada para bem longe, do outro lado da rua. É claro, como sempre, os culpados fugiram sem deixar pistas. Ela só sentiu a pancada e logo após acordou no hospital, com a mãe chorando ao lado de sua cama.
Gabriella ao perceber onde estava, e sabendo que sua mãe estava tão preocupada tenta acalmá-la, dizendo palavras de consolo. Sua mãe fica mais calma ao saber que ela está bem. Gabi, como era apelidada, deseja ir embora, mas quando tenta se levantar, não consegue. Ela pensa estar anestesiada, porém não estava. O médico entra no quarto, a examina e diz que infelizmente ela estava paralítica. Ela fica muito assustada, e ele para acalmá-la diz que há tratamento, e que pode ter cura.
Sua mãe a abraça e diz palavras de consolo e de esperança. Algumas horas depois, o médico dá alta para Gabriella.
  Tempos depois, ela começa seu tratamento, e com alguns meses já percebe melhoras. O médico estava acompanhando-a sempre em seus tratamentos e ficava feliz em ver que sua paciente favorita estava tendo melhoras. 
O médico recém-formado, 25 anos, bom moço, bonito até, vindo de família boa, porém seus pais não nasceram ricos, tiveram que suar para dar um conforto a seu filho único, Matheus. O mais novo médico, vindo de uma Universidade Federal, no momento estava solteiro, pois com seu estudo não tinha tempo para namorar. Ele era muito atencioso com Gabriella e estava despertando por ela não só um afeto de amizade, mas de algo mais além, apenas ele não tinha percebido ainda, mas a mãe de Gabi, Dona Júlia, já tinha visto, pois em suas visitas à garota, ficava o tempo inteiro do seu lado, contando de sua vida para alegrá-la, contando seus micos da faculdade, falando sobre coisas que despertasse o interesse dela. Júlia e Antônio, faziam gosto do namoro que poderia surgir dali, mas não comentavam nada, nem com Gabriella, nem com Matheus. 
Gabriella ia para o quarto e ficava olhando para os pôsteres pregados na parede e pensando em se recuperar para assim, poder correr novamente atrás de seu sonho de conhecer seu ídolo. Ficava pensando no que dizer a ele, em como dizer, ficava pensando no dia em que finalmente iria abraçá-lo e dizer e ele o quanto esperava por esse dia.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sonho impossível? - Parte 1

Resolvi postar aqui a minha estória que escrevi para aula de Ciclo de leitura do meu colégio. Intitulada: Sonho impossível? Vamos à ela:

Sonho impossível?



Dia de sol, Gabriella, uma garota de 17 anos, morena, dos olhos cor de mel, e por sinal linda, todos os garotos do colégio a admiravam. Ela, além de ser linda, era muito inteligente. Morava no interior de São Paulo, cursava o terceiro ano em uma escola pública.
Esta garota tinha muitos sonhos, um deles era conhecer seu ídolo, porém sua família, era contra essa paixão incontrolável por ele. Este era um cantor famoso vindo de uma cidade do Mato Grosso do Sul, que agora estava conhecido por todo o Brasil, entretanto, ela já o admirava bem antes de seu estrondoso sucesso.
Gabriella era tão “apaixonada” por seu ídolo que montou Fã Clube, fazia cartazes maravilhosos quando ia em seus shows, até mesmo criar um blog ela criou, fazia de tudo para ser notada por aquele a quem ela dava sua vida. Ela tinha pôsteres pregado em seu quarto, onde já estava completo com fotos dele, só não pregava por toda a casa porque sua mãe não deixava, porque se não, teria pôster pra todos os lados. Fazia de tudo por seu ídolo, até mesmo se descabelava para conseguir um ingresso para seu show; ela fazia de tudo para vê-lo ganhar aqueles desejados troféus com que seu ídolo tanto sonhava.
Ele sempre fora atencioso com suas fãs, e ela também queria sentir esse carinho, porém, por mais que ela fosse a shows e fizesse de tudo para ser notada por ele, nunca tinha tido a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, apenas o vira de longe, da onde ficara todas às vezes que fora aos seus shows. Via-o pela TV, pela internet, além dos shows. Acompanhava-o com seus trabalhos, comprava CDs, DVDs, fazia propaganda em sua cidade, através de seu Fã Clube e Blog.
Mas, este era um sonho que para ela não era tão difícil de se realizar, pobre garota! Não sabia o que o destino lhe aguardava...

Continua...

Obs: a estória foi dividida em 3 partes.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lembranças

Esses dias me vieram à cabeça lembranças dos meus dez/onze anos. Aqueles tempos quando eu brincava todo final de semana de pique-pega com meus primos. Ah, como era bom! Ainda me lembro como se fosse ontem.
Há pouco tempo atrás eu costumava ficar muito na casa de meus avós paternos, pois meus pais viajavam e me deixava lá com meu irmão, tanto nas férias como em época de aula. Meus avós moram na fazenda, assim sendo, para ir às aulas tínhamos que pegar ônibus. Íamos eu, meu irmão e meus dois primos. Era aproximadamente 30 min. de viagem. 
Como era farra dentro desse ônibus! Toda vez o motorista ligava o rádio, e sempre estava passando aquele modão. Nossa! Lembro-me claramente, que quando alguns garotos do ônibus começavam a cantar ele aumentava o volume. Para eles aquilo era ótimo, pra mim um terror. Mas eu acabava dando gargalhadas de tudo o que estava acontecendo. Íamos e vínhamos neste ônibus, algumas amigas minhas vinham nele inclusive.
 Também me recordo de irmos constantemente na cachoeira que tem perto à casa de meus avós, claro que não íamos sozinhos, sempre haviam adultos por perto. Era muito bom, íamos sempre, hoje raramente tenho tempo de ir lá. Logo após o banho, nós íamos pelo mato, às vezes caçando cajuzinho do cerrado, outras vezes goiaba, ou até mesmo caçando mangaba.
A mangaba nós encontrávamos mais apenas procurando na mata, a mata era um lugar muito perigoso para nós crianças, mas mesmo assim nós nos aventurávamos nela à procura de frutas. Éramos seis pessoas mais ou menos, quase todos da mesma idade. 
Ah... Como era bom aquele tempo... Não que hoje não me sinta feliz por ter crescido, mas que era surpreendente minha vida de criança, ah isso era.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Não vou deixar-me abater


Às vezes me dá aquela vontade de chorar, mas o choro não vem, às vezes me dá uma vontade de desabafar, mas quem disse que eu consigo, me dá vontade de falar tudo o que penso, mas não posso, afinal não quero magoar ninguém e nem mesmo me constranger na frente de certas pessoas...
Hoje me veio um sentimento de medo, de raiva, de tristeza, de agonia. Mas logo após algumas notícias, me veio um sentimento de esperança, de felicidade... Às vezes nem eu mesma me entendo, estou triste em um momento, e de uma hora para outra me vem a felicidade, porém a tristeza continua lá no fundo, ela só não se manifesta nesses momentos de alegria.
Venho me sentindo muito fraca em relações a certas coisas, as vezes nem consigo me controlar, e acabo chorando na frente de quem não merecia ver minha tristeza, pois não devo tirar a alegria do rosto de quem gosta de mim. Estou muito mais vulnerável este ano do que em outros. Não sei se é por causa de tanto estudar e acabo me estressando fácil, se é porque estou muito cansada, pois estou tendo poucas horas de sono, ou se é por causa de um certo alguém, o que eu não deveria pensar como sendo ele o culpado da minha fraqueza, mas não deixa de vir à minha mente. 
Mas não vou me deixar abater por causa do cansaço, nem muito menos por causa da tristeza. Vou viver o agora, esperando que o futuro seja melhor.